quinta-feira, 19 de julho de 2012


Em cada fase da vida, temos necessidades diferentes, quando bebê, criança, adolescente, adulto e idoso. Essas etapas não acontecem de uma hora para outra, fazem sim parte de um processo normal, inevitável, irreversível onde busca-se em cada uma delas a plenitude de viver com dignidade e alegria. Com o aumento progressivo da longevidade é cada vez maior o número de pessoas que ultrapassam a idade de sessenta e setenta anos.Sobretudo não quer dizer que atinjam essa idade em apropriadas condições físicas e mentais, não podendo assim desfrutar às experiências e vivenciar cada momento, com autonomia e qualidade de vida.
É claro e presente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice for acompanhada necessariamente de boa saúde e lucidez. A possível relação entre saúde, envelhecimento, exercícios físicos, capacidade funcional e qualidade de vida, aumentam as chances de envelhecer com sucesso.

A Fisioterapia na terceira idade engloba medidas de ações primárias, secundárias e terciárias, podendo ser desenvolvidas intervenções mesmo antes de a doença ou males físicos quaisquer atingir o horizonte clínico, ou seja, de exibir sinais e sintomas.

Visando manter, restaurar ou desenvolver funções, geradas quer seja por distúrbios motores, neurológicos, sensoriais, cognitivos, psíquicos, sociais ou por variáveis múltiplas associadas, a fisioterapia preventiva age como uma grande aliada na busca da qualidade de vida.

Portanto, para que se possa usufruir de todos estes benefícios, que se resumem em longevidade física e mental saudável, investir em si, através dos serviços de fisioterapia por profissional especializado em ações preventivas e curativas é salutar, inteligente e que faz de você um exemplo de ser humano por sua vitalidade em plena terceira idade.
                                                                                                             Graciela Heres - Fisioterapeuta

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fisioterapia Dermatofuncional

O padrão de beleza estética sofreu várias mudanças ao longo dos tempos. Na atualidade a supervalorização da aparência física é acompanhada pelo crescimento de uma indústria da beleza, que dispõe de vários artifícios para satisfazer as pessoas, aproximando-as de suas expectativas.

A motivação para a procura de intervenções estéticas nasce na maioria das vezes devido a um sentimento de menos valia, resultante da desconformidade com o próprio corpo em relação aos padrões de beleza propostos e isso pode se refletir em outros aspectos da vida da pessoa como, por exemplo, em questões profissionais devido a falta de auto confiança, relacionamentos interpessoais, etc.

Atualmente, a mulher se submete a uma série de sacrifícios na tentativa de aprimorar ou manter uma boa aparência estética, sobretudo sem as indesejáveis celulites e pneuzinhos.

A celulite é a designação comum para as bolsas de gordura propensas a acumularem-se na hipoderme (tecido que une a derme aos órgãos subjacentes), formando rugas e depressão (aspecto “casca de laranja”) em zonas como as coxas, nádegas, abdômen e braços. É um problema estético que tende a verificar-se em cerca de 90% das mulheres especialmente após a adolescência. Além de ser desagradável aos olhos do ponto de vista estético, ocasionando problemas de ordem psicossocial, originados pela cobrança dos padrões estéticos dos dias atuais, pode, ainda, acarretar problemas álgicos (dores) nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais.

Já a gordura localizada é aquela que teima em se acumular em regiões do corpo, não importando o peso corporal geral ou até mesmo se há prática de exercícios físicos. Esse tipo de gordura tende a se distribuir de maneira constante na pessoa, conforme sua constituição física. A pessoa com o tipo físico denominado de andróide predispõe um acúmulo de adipócitos na região abdominal, mais freqüente nos homens, popularmente conhecido como formato de maçã. Quando o acúmulo de adipócitos encontra-se localizado em região de quadril, denomina-se então como ginóide, conhecido como formato tipo pêra, mais freqüente nas mulheres.

A Fisioterapia Dermatofuncional vem com uma diversidade de técnicas e de aparelhos modernos e eficazes que auxiliam no tratamento e prevenção dessa gama de distúrbios desprezados tanto por mulheres quanto por homens, trazendo efeitos negativos na auto estima, evitando o convívio social e uma infinidade de prazeres devido ao desconforto do mal estar físico.

Dentro dos procedimentos fisioterápicos relacionados à área de Dermatofuncional estão: hidrolipoclasia, endermoterapia, peeling ultrassônico, peeling mecânico como o de cristal ou diamante, peeling químico, eletrolipólise, eletrolifting, desincruste, drenagem linfática e outros.

Todos estes procedimentos são utilizados isoladamente ou em conjunto com o objetivo de se combater distúrbios estéticos como estrias, celulite, gordura localizada, cicatrizes hipertróficas e quelóides. Alguns destes são utilizados também como suporte pré e/ou pós - cirúrgicos com o objetivo de minimizar as alterações teciduais causadas por procedimentos cirúrgicos, melhorando dessa maneira a evolução do quadro do paciente. (Graciela Heres - Fisioterapeuta)
                                                                        

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CÂNCER NA 3ª IDADE REQUER ATENÇÃO ESPECIAL

A forma mais adequada de tratar uma pessoa com câncer na terceira idade é conduzir o tratamento juntamente com os cuidados aos aspectos da saúde do paciente.
Estima-se que 70% dos casos de câncer ocorram na terceira idade. Há uma razão para o câncer ser uma doença dos idosos. As células do organismo se dividem a todo instante e, durante esse processo, é comum acontecerem alterações no material genético. Normalmente, o sistema imunológico identifica e esses erros e os corrige ou ao menos elimina essas células. No entanto, com o passar dos anos, a probabilidade de que uma dessas alterações genéticas deixe de ser corrigida aumenta. Um acúmulo dessas alterações, dia após dia, predispõe ao aparecimento do câncer. Essas células cancerosas passam, por sua vez, a se dividir excessiva e desordenadamente, podendo comprometer totalmente a saúde. Sabe-se também que o estilo de vida – sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas – pode contribuir para o aparecimento do câncer.
Muitas pessoas acreditam que a genética tem um peso importante na doença. Uma proporção mínima da população tem, de fato, maior risco de desenvolver um tumor por esse motivo. Nesses casos, o câncer ocorre com maior frequência em pacientes jovens. Mas não é bem assim quando se trata de câncer geriátrico.
Os tratamentos de câncer passam por cirurgia, quimioterapia, hormonoterapia, radioterapia e medicamentos imunobiológicos, chamados de terapia alvo-dirigidas. Mas tratar uma pessoa de 70 anos não é tratar alguém de 40. Isso porque, muitas vezes, um paciente com uma idade mais avançada não tem apenas uma doença. Ele costuma ter vários problemas, comuns nessa etapa da vida, e, em geral, faz uso de uma série de medicamentos. E é justamente esse o grande desafio: modular a melhor estratégia de tratamento. Por conta disso, o que os centros de ponta no mundo tem recomendado é uma abordagem que uma, sempre que possível, o oncologista a uma equipe multiprofissional, com psicólogos, nutricionistas, e principalmente, geriatra ou outro médico que cuide dos outros aspectos. Essa visão da oncogeriatria, que une o conhecimento da oncologia com a geriatria, é recente e oferece mais apoio ao paciente idoso para enfrentar e superar a sua doença.
A adequação na seleção e administração dos medicamentos oncológicos, o acompanhamento apropriado das outras doenças paralelas e a atenção psicológica tem como único objetivo proporcionar o melhor tratamento disponível, com segurança. A meta não é apenas curar, mas também trazer bem-estar e, claro, qualidade de vida para todos, independentemente  da idade.
www.einstem.br – Revista Veja – Ed. 2226

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fisioterapia dá qualidade de vida ao paciente

Todos buscam qualidade de vida e, quando se fala em saúde, a fisioterapia é uma das áreas com maior capacidade de gerar benefícios a pessoas necessitadas. Baseada neste princípio e focada no bem-estar de pacientes com câncer, a fisioterapia oncológica prioriza a redução da dor ao motivar e avaliar a condição do paciente e traçar novas metas que se encaixem à situação em que este se encontra.

A modalidade fisioterápica é um tanto nova. Em Pelotas ainda é bastante rara mas, de acordo com a fisioterapeuta Graciela Heres, vem tendo sua funcionalidade cada vez mais reconhecida. “Atualmente os médicos já indicam bastante. Eles reconhecem a importância e conseguem ver bem os resultados. Dessa forma trabalha-se de maneira interligada, o que é muito positivo”, disse Graciela.



Fonte:      http://www.diariopopular.com.br/site/content/viva-bem/detalhe-2.php?noticia=2322